Nossa História


A HISTÓRIA DA CEAP

E tudo começou assim...
Era uma vez um grupo de amigos que descobriu um livro muito especial chamado O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
Eram eles:
  • Oscar Martins de Souza
  • Manoel Luiz de Magalhães
  • José Naveta Bueno
  • Sra. Conceição José da Fonseca
  • Maria Martins de Faria
  • João Muniz
  • Antônio Mattas
  • João Matias
  • Zelina Matias
  • Violeta Vidal
  • Gastão José da Fonseca
  • Sebastião José da Fonseca
E outros mais...
Eles resolveram ler, estudar aquela obra que lhes pareceu ser muito especial. Eles reuniam-se sempre em casa do Sr. João Muniz.
Aquela região onde moravam ainda carecia de muitos recursos, área rural e em uma bonita cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, "Saquarema".
Todos compreenderam a importância da obra que eles estudavam e, então, decidiram compartilhá-la com outras pessoas.
Sabiam que naquela área onde eles habitavam, o povo carecia de bons hábitos e aquela obra, O L.E. era sim um roteiro seguro onde quem procurasse segui-lo teria condições de viver muito melhor.
Decidiram, então, se unir e após construir um pequeno, mas aconchegante espaço, edificado em madeira, no lugar chamado de BICUÍBA, fundar na data de 08 de maio de 1927 um Centro Espírita ao qual deram o nome de "CRUZADA ESPÍRITA AMOR AO PRÓXIMO".





LOCAL DA ANTIGA CEAP

Por que cruzada?
Imaginamos que se inspiraram no fato histórico em que entre os séculos XI e XIII, período em que movimentos militares de inspiração cristã partindo da Europa ocidental buscavam chegar à Terra Santa (Palestina) e a cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupa-las e mantê-las sob o domínio cristão. Aquela época o termo cruzada não era conhecido.
O termo surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz vermelha colocada em suas roupas.
As cruzadas também significam uma peregrinação, pagamento de promessa, uma penitência.
Foi no início de 1095, no concílio de Clermont, que o papa Urbano II exortou os nobres Franceses a libertar a Terra Santa e colocar novamente Jerusalém sob soberania Cristã.
Assim, imaginamos que os nossos companheiros inspirados na expressão “Soldados do Cristo”, escolheram o nome que deu origem àquela casa religiosa espírita que eles fundaram. Sendo assim, todos nós podemos nos considerar CRUZADOS.
Ali na CEAP ANTIGA, eles se reuniam todos os domingos às 14:00 h para a realização das reuniões públicas.
Reuniam-se, também nos dias 14 e 28 de cada mês para realizar as reuniões mediúnicas, também às 14:00 h, independentemente do dia da semana. Funcionava, também, uma escola que atendia cerca de cinquenta crianças tendo D. Alice Coelho de Magalhães como professora.
O Sr. Oscar tinha a sua residência muito próxima a CEAP antiga.
E foi assim, que sob a proteção de seu mentor espiritual, o Dr Bezerra de Menezes e a sua falange de trabalhadores abnegados, que durante muitos anos de existência a CEAP cumpriu os seus propósitos, quais sejam, Evangelizar, Divulgar a Doutrina Espírita, desenvolver o intercâmbio entre os dois planos da vida, etc.
Com o passar dos anos os pioneiros cruzados foram retornando à pátria espiritual e pouco a pouco sendo substituídos por seus filhos e frequentadores como por exemplo:
  • Sebastião Martins de Souza
  • José Martins de Souza
  • Luiz Coelho de Magalhães
  • Eudenes Fonseca
  • Maura Magalhães
  • Oscarina Martins da Silva
  • Corina Gomes
  • Nelise Martins Marinho e outros.


Como já foi dito anteriormente, a edificação da CEAP antiga era de madeira e a ação do tempo e dos cupins, tornaram impossível manter-se as atividades em segurança.
Era necessário, então, se encontrar um novo local, onde a CEAP pudesse continuar as suas atividades, mas em total segurança. Enquanto isto, às reuniões eram realizadas em casa do Sr. Luiz Coelho de Magalhães (Maninho).
Com um trabalho importantíssimo realizado pelos Sres. Pedro Paulo Maldonado e pelo Dr. Torneres Pinto Coelho, além de outros, que puseram-se em campo para conseguir um novo espaço onde poder-se-ia construir uma nova sede, no que lograram êxito conseguindo a doação de um lote às margens da Estrada Latino Melo, Km 6,2, doação feita pelo Sr. Enoque José de Azeredo e de sua esposa Cenilda Vignoli de Azeredo, onde hoje, os atuais Cruzados já se reúnem a aproximadamente 24 anos.
CRUZADA ESPÍRITA AMOR AO PRÓXIMO

E foi assim que uma construção moderna, em alvenaria, projetada por D. Nelise Martins Marinho, e com ajuda financeira de diversos colaboradores, e com muito trabalho, que surgia a nova sede de nossa CEAP para a continuidade de suas atividades.
Com a mudança da sede e após um período sem as atividades rotineiras, como aconteciam em sua antiga sede, D. Nelise lutou bravamente por cerca de 8 anos, deslocando-se semanalmente aos domingos com o fim de manter esta importante instituição com as suas portas abertas para a comunidade até que não podendo mais continuar a sua luta, por problemas de saúde, entregou às chaves da Cruzada à Federação Espírita do Rio de Janeiro.
E em um trabalho importantíssimo da espiritualidade a CEAP jamais fechou as suas portas e temos a certeza de que jamais fechará e hoje em plena atividade em seu mais de 89 anos de existência desenvolvendo Reuniões públicas, realizando passes, trabalho de assistência social e reuniões mediúnicas e estudos doutrinários.
Os nossos agradecimentos sinceros a todos aqueles que dedicaram e aos que ainda hoje dedicam o seu carinho, sua atenção, seu trabalho a CEAP em sua fase na nova sede, os quais citamos com respeito e gratidão:
Jairo Rios, Antônio Neves, Wilson Albertin, Zander Martins de Azevedo, Ronaldo de Souza Garcia, Arozilda Oliveira Machado, Estela de Oliveira Machado, Maria Francisca da Cunha Cardoso, Mara Lúcia Cordeiro, Adolpho Roberto Brum, Alexandre Ayel, Ryhan de Oliveira Barcelos, Maria Eduarda, Izabel Garcia, "Vó" Alvina Burok e Sonia Burok, Roberto Feitoza Carvalho, Neyde Cardoso Costa, Vera Lúcia Teixeira Coelho, Aymar Artur Coelho, Raul Cruz de Araújo Costa, Marinelli Barros Chagas de Araújo Costa, José Carlos de Oliveira e outros.

CANÇÃO DE AMOR

Quando vejo a sigla que nos faz lembrar;
Penso sempre, sempre, como é bom te amar.
A tua história é reveladora ;
A nos estimular a prática do bem;
E a caridade pelo irmão carente;
Quando vejo a sigla que nos faz lembrar ;
Penso sempre, sempre, como é bom te amar;
O teu futuro é promissor ;
Fazer o bem àquele que nada tem;
Espalhar o amor que alivie a dor;
Quando vejo a sigla que nos faz lembrar;
Penso sempre, sempre, como é bom te amar.
CEAP tu és bela e nos fazes recordar
O C do Cristo a quem devemos amar;
O E do Espírito que devemos vivificar;
O A do Amor que devemos exercitar;
O P do Próximo a quem devemos amar.
Quando vejo a sigla que nos faz lembrar ;
Penso sempre, sempre, como é bom te amar.

4 comentários:

  1. É uma história de muitas bênçãos. E a CEAP segue em sua missão de libertar mentes e pacificar corações.

    ResponderExcluir
  2. Lindo demais esse blog, estou emocionada e feliz por fazer parte desse cantinho tão abençoado.

    ResponderExcluir
  3. Lindo demais esse blog, estou emocionada e feliz por fazer parte desse cantinho tão abençoado.

    ResponderExcluir
  4. Com a aproximação de seus 90 anos de existência, a nossa CEAP merece as mais lindas homenagens. Cruzados preparemo-nos para esse momento auspicioso.

    ResponderExcluir