sábado, 31 de outubro de 2015

E nós?

"Mas declaro-te que, segundo o Caminho, a que chamam de seita, sirvo o Deus de nossos pais e creio em tudo o que está escrito na Lei e nos Profetas, tendo esperança em Deus, como estes mesmos também têm, de que haverá ressurreição tanto dos justos como dos injustos.  Ou, então, que aqueles que aqui estão digam que crime acharam, quando compareci perante o Sinédrio,  a não ser acerca desta única palavra que exclamei, estando no meio deles: É por causa da ressurreição dos mortos que hoje estou sendo julgado por vós." Atos 24: 14, 15  e 20 e 21)

Quando, em defesa de si,afirma crer em tudo o que está escrito na Lei e nos profetas, Paulo expressa a mais profunda verdade. O próprio Jesus já afirmara, não ter vindo para destruir a Lei, mas para dar-lhe cumprimento.

O que diferencia a Fé de Paulo, que o faz destemido e, desafiadoramente corajoso é que, quando o escolheu para levar Seu nome e Sua palavra diante de todas as nações e reinos, instrumentalizou-o, o Cristo, com o Espírito Santo, ou da Verdade ou O  Consolador prometido. E quando lhe caíram dos olhos as, como que, escamas e pode ver novamente, Paulo, já repletado do Espírito Consolador, tinha a convicção daquele a quem tudo, sem ocultações ou meias verdades, foi revelado acerca do Reino de Deus, do Cristo, e da sua moral, da vida imortal, do valor dos atos de amor e caridade, do perdão,  da justiça e a relação com a ressurreição dos justos e dos injustos, através da multiplicidade das existências com fins corretivos, educativos e regeneradores e, aquisidores das virtudes morais.

Revelou-Se-lhe inteiro porque conhecia a capacidade, do agora, apóstolo, de entregar-se às causas em que acreditava. E Paulo trabalhou, e foi dos que deu a vida ,entre os  chamados na primeira hora.

Vivemos a Nova Era.

Revelou-se a todos, o Consolador Espírito da Verdade. Nada mais há que não tenha sido esclarecido, explicado, desvelado. E ainda assim, em todas as nações e cantos do mundo; assim como em nossas casas e entre os que ombreiam conosco, há os que ignoram, consciente ou inconscientemente, as Verdades Libertadoras do Evangelho.

Vivenciamos a última hora.

E nós, de cujos olhos já se desprenderam as escamas da ignorância, em cujas mentes já abrigamos as consoladoras verdades do  Cristo que, sem cessar, nos reclamam a presença entre os trabalhadores da última hora, com que empenho e disposição e disponibilidade nos apresentamos?

Não são mais tempos de testemunhar com a morte dolorosa do corpo, mas com a mortificação do espírito, quando somos chamados a pisar no orgulho, a superar a vaidade e a suplantar o egoísmo, entregando-nos inteiramente ao árduo trabalho de mostrar, na forma do exemplo que arrasta, da ação dos milagres transformadores do Cristo em nossas vidas e em nossas histórias.

Não mais seremos aprisionados em nome do Cristo, mas o chamado exige que abandonemos as prisões do comodismo e da acomodação e abracemos o compromisso e o comprometimento com a  causa do Cristo, por Cristo e pelo Cristo.

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